Palmada de Amor

Sou contra a proibição das palmadas principalmente porque já passei dessa fase e estou livre delas. 

Além desse motivo, tenho certeza que desde a geração dos nosso pais e dos pais dos nossos pais,  as palmadas tiveram um papel fundamental na educação.

Nessa época a educação era muito mais rigida, tanto nas famílias quanto nas escolas. Aluno tinha que obedecer às regras da escola e respeitar toda a hierarquia escolar. Na família, o filho tinha que obedecer aos pais sem questionar.

Qualquer desvio de conduta era punido com milho no joelho, reguada na mão, cabeçada no quadro, prego na cadeira e choque elétrico.

Tudo bem,  não chegava a tanto, mas as punições eram presentes e fundamentais. Mesmo na formação das mesmas pessoas que hoje aprovam esse tipo de lei,  e que em outras ocasiões adoram levar umas palmadinhas.

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14 respostas para Palmada de Amor

  1. Felipe disse:

    Hahaha. Passei mal! “cabeçada no quadro…” hahaha

  2. Guilherme disse:

    “contra a proibição principalmente porque eu já passei dessa fase”?
    “pessoas que aprovam esse tipo de lei mas que adoram levar umas palmadas”?
    Mas o senhor é muito fanfarrão!

  3. Ju Casemiro disse:

    Hahahaha eu também! O título do post também tá demais!
    Na primeira série, tinha uma professora que dava “croc” na cabeça das crianças e eu ficava chocada (uma vez que nunca apanhei na vida, pois sempre fui muito calma). Isso que dá estudar em colégio de freira, onde a educação é (era?) completamente retrógrada.
    Mas mal sabem essas “orientadoras” que ajudaram a criar uma revolta interna nessas crianças e que, ironicamente, quando elas cresceram, usavam os esconderijos desse mesmo colégio pra… dar umas palmadinhas de amor…

    • Augusto disse:

      Hahaha, imagina a cara das crianças depois de tomar um croc. Eu ficaria muuuito puto.
      “Uma vez que nunca apanhei na vida, pois sempre fui muito calma”
      corrigindo
      “Uma vez que nunca apanhei na vida, pois ERA muito cama”
      Hehe

      • Felipe disse:

        Quem era essa Ju? A Mamère? Uma vez ela não deixou um menininho da minha classe ir no banheiro e ele fez nas calças. Na oitava série ainda lembravam disso e tiravam sarro da cara dele.
        Agora esses esconderijos eram divertidos!

      • jucasemiro disse:

        Eita! Demorei pra ver isso aqui! Que isso, Guto… sou tão tranquila!!! hahahaha

        Aproveitando o comment debaixo, Fe, era a Tia Nazareth. Essa de não deixar sair da sala é um clássico, já ouvi várias e tenho dó até hoje… Mas, como eu disse, nunca vivi isso… Sempre fui muito calma! =)

  4. Vitor disse:

    Me leva a crer que você ainda leva umas palmadas e quer se favorecer da nova lei, confere?

  5. Guilherme disse:

    Olhando por este prisma, eu acho que tem muito sentido isso.

  6. Luanna disse:

    Cabeçada no quadro foi o ápice! 🙂 muito bom.

  7. Aline disse:

    Muito boa Augusto!!!!
    Seus textos estão cada dia melhores…… concordo com o pessoal….. a passagem da “cabeçada no quadro” tá ilária!!! =)

  8. Thais Ribeiro disse:

    Palmadinhas em outras Ocasiões??? hahahahaha em quais? ! Ta ai seu próximo Post!

  9. izabel disse:

    Eu também era contra a lei da palmada, até perceber que ela é na verdade o único jeito de criminalizar os espancamentos. Porque não tem como fazer uma lei meio-termo, se o cara dá umas palmadinhas, ok, mas se o moleque tá todo estourado o pai vai pra cadeia.

  10. bituk 13 disse:

    tem q da porrada nesses pivete safado d hj em dia msm,soh que sabe de usa tóchico

  11. Betinha Camillo disse:

    Concordo 100% Guto… Palmadinha de amor, só faz bem!!!

    Minha criação foi exatamente assim, não podia nem falar que não queria apresentar para os tios, aqueeeeela primeira música que aprendemos a cantar com 3 anos que era cintada na certa!!!

    E quando eu tinha 12 anos, que ganhei um perfume delicioso da Adriane Galisteu (olha que brega hahahaha) de R$50,00… na época era um tesouro para mim… e ele era um tubinho fininho, que ficava dentro de uma boinha (muito semelhante com boinha de braço para piscina). E fui jogar vídeo game com meu pai… enquanto estávamos apostando corrida de Rally, eu senti um bicho entrando dentro da minha blusa (nas minhas costas) e dei “pause” desesperada e cocei minhas costas… meu pai, obviamente (militar), ficou PUTO comigo e me deu a maior bronca… aí a coceira passou e eu continuei jogando com ele. Quando de repente senti de novo aquelas patinhas caminhando pelas minhas costas… e imediatamente coloquei no pause para coçar de novo minhas costas, só que eu lembrei que ele ficou bravo comigo quando eu dei pause, e despausei rapidamente… só que na mesma hora, eu percebi que ele não estava olhando para o jogo (e sim para mim) e que o carrinho dele de Rally havia batido, aí pausei rapidamente (again) e ele olhou para o jogo… ou seja, acordei a fera hahahahaha… sei que não é motivo, mas ele levantou, veio em minha direção e me deu uma bela de umas palmadas… ele pensou que eu estava “caçoando” dele e que a história do “alienígena” nas minhas costas era mentira…. fiquei tão nervosa com as palmadas, que fiz xixi na calça (no cantinho da sala – tipo cachorrinho quando vai para o cantinho da sala, todo encolhido com medo de apanhar)… ele me levou para o quarto de castigo e ele olhou para meu perfume… aí pensei “não, o perfume da Galisteu não!!!!!”…. SIM, ele pegou o perfume com muita fúria e atacou no chão… infelizmente, antes de ir jogar com ele, eu fui cheirar o perfume e deixei fora da “boinha de braço” :(… o que poderia ter salvado meu perfume! hahahaha… Sim, meu pai sempre foi MUITOOOOO bravo… não é à toa… somos em 3 irmãs e eu a caçula… não deve ter sido fácil para o velho… Hoje, que tenho 23 aninhos, e sou praticamente uma mocinha, ele nem se quer levanta a voz… e só dá beijos e carinho!!! Me orgulho da educação que ele deu para mim e para minhas 2 irmãs… (exceto o que aconteceu a cima… hahahaha).

    Beijos GutEEEEEnho!!!

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